sábado, 26 de novembro de 2011

Participações pelotenses no dia do Bento

Logo na prova de abertura, a Tablada estava representada por três animais, sendo eles: Noteiro, Tamborim e Reverie. O páreo era na distância de 1.820 metros, pesos especiais.
Após a partida, o paulistano Ivaldo Santana, piloto de Tamborim, foi ao solo. Ele explicou que o animal saiu do "Box" de "mão-trocada", assim o desequilibrando. Sobraram Noteiro e Reverie, o primeiro pilotado pelo jóquei que atua em Pelotas, V. Ferreira. Este mesmo animal chegou a pontear o páreo logo na entrada da reta, mas outros animais avançaram e o deixaram em quarto lugar. Falando de Reverie, que vinha de atuar no G. P. Haras Bagé do Sul, no último dia 06, finalizando em quarto. Desta feita, se descolocou, cruzando o disco em sexto lugar.

Na segunda prova do dia do Bento Gonçalves, o animal de Santa Maria que participou do Festival do já citado Grande Prêmio, inclusive venceu o 2º páreo do mesmo dia. Forte Emergencial, preparado em Pelotas por Marcos Petrechel e propriedade do Sr. José Osvaldo Jardim Filho (Santa Maria), atropelou forte e com ótima condução do aprendiz de 3ª categoria Wilian P. Silva, venceu seu terceiro páreo em sua quarta apresentação.

No terceiro páreo, mais uma vitória pelotense. Caboclo Pretolin que atuou na última reunião em Pelotas (13/11), entrando na 3ª colocação, desta vez venceu seu primeiro compromisso em Porto Alegre, ele que só tinha se descolocado na mesma cidade. Animal que melhorou muito em Pelotas nas mãos do jovem treinador André Rodrigues. Caboclo Pretolin venceu duas provas em dez apresentações na Tablada.

Se referindo ao quarto páreo, Pelotas estava representado por Galo Bueno, que ainda não mostrou as qualidades que provou ter na Tablada. Pilotado por I. Santana, finalizou na quarta colocação.

No quinto páreo, Mini Bray, muito bem apresentado por Carlos e Dalmacio Botelho, após se descolocar em sua estréia e entrar segundo em outro páreo, foi a Porto Alegre e logo na baliza ao lado, encontrou uma máquina, Azul Águila, com Luis Duarte, igualou o record da distância e não deu chances a ninguém. O aprendiz C. Farias, foi ao Cristal montar dois animais pelotenses e vestiu a blusa vencedora de dois Grandes Prêmios, a milha e o Bento Gonçalves, a mesma blusa que Mini Bray vestirá quando atuar na Gávea. A Coudelaria Barcelona será seu proprietário no hipódromo responsável pelo G. P. Brasil. Voltando a falar de sua atuação, Mini Bray se apresentou bem, o páreo tinha esta força destacada e outro fator contra era a pista de grama, pois o castanho de Paulo Peter Vanier sempre se apresentou na areia e nunca havia corrida na pista verde.

Sexto páreo, prova em que Pelotas era representado por uma parelha, composta pela égua Reykjavik e por Polakinho, ambos do Stud Mecânica Oliveira. Após a partida, Reykjavik tomou a ponta, enquanto Polakinho largava mal, depois de alguns metros, V. Ferreira, jóquei titular do Stud, forçava o 7 anos que já passava para frente e livrava vários corpos para o segundo. Na reta final, V. Ferreira ainda vinha calmo no dorso de Polakinho, enquanto Copo de Leite e Reykjavik vinham de trás. Nos últimos 100 metros, Polakinho foi exigido e mostrou que tinha sobras para vencer o páreo. Reykjavik em ótima atuação e em sua primeira corrida com o novo proprietário foi terceira.

Em um páreo para potrancas sem vitória, Quality Princess era a representante pelotense. Pilotada por C. Farias (3), a castanha do Stud Quality Turfe dominou a carreira logo na partida, e assim foi até os últimos metros da prova, quando a tropa veio de trás e a deixou na 5ª colocação.

Começando os GPs do dia máximo do hipódromo do Cristal, Pelotas tinha Piet The Pot na milha. Animal este que recentemente havia igualado o record dos 1.400 metros na pista de grama, raia na qual se adapta mais, como deu para ver após sua apresentação. Agora pilotado por I. Santana, Piet The Pot em momento algum repetiu sua única carreira no Sul. Certo que a turma era um fato que nem tinha como se comparar, mas o tempo que o "grandão" de 535 quilos marcou em sua atuação, era algo que o fazia ter chances de vencer o páreo. Largando por fora, o castanho treinado por M. Petrechel corria próximo aos ponteiros. Na entrada da reta, Piet The Pot não rendia mais nada, ficando para último e assim cruzando o disco. Para as atuações na pista de grama, é esperado mais do que mostrou na areia.

Chegando no Bento Gonçalves, 10º páreo do programa, Ask Me Not, era o favorito do G. P. e o representante de Pelotas. Após muitas vitórias em Porto Alegre, totalmente acostumado com a pista, era de se esperar uma vitória pelotense. Pilotado por Ivaldo Santana, o castanho do Sr. Antonio Cesar dos Santos tinha ao seu lado, outros animais de classe. Depois de um alinhamento muito complicado, com o alazão Stockholder forçar partida por três vezes, foi dada a largada para mais um capítulo histórico no hipódromo do Cristal. Voltando a falar sobre a atuação de Ask Me Not, que até os 1.200 metros não se notava nada diferente, foi a partir dai que todos que estavam assistindo a corrida, viram que onde ele sempre buscava tomar a ponta, aconteceu ao contrário, outros animais passavam por ele. Na entrada da reta, vários animais brigavam pela ponta, enquanto Ask Me Not sobrava mais. No final da prova, vitória para Stockholder do Rio de Janeiro, Ask Me Not passava em 8º, até ai, ninguém sabia o motivo do fracasso deste craque. Após exame veterinário, foi publicado que o animal treinado por João Rodrigues teve hemorragia interna. Outra ocorrência veterinária foi que Ask Me Not teria claudicado o membro anterior esquerdo.

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